9.5.07

Primeiro dia das mães sem a minha mãe viva: Que saudade!



Tributo à memória de uma mãe carinhosa e guerreira que partiu recentemente...

Eu sempre saia com papai para os lugares que ele ia para se divertir nos fins de semana. Fosse em casa de amigos ou de parentes, estava muitas vezes com ele. Ele gostava de futebol e outros esportes. Percebia que ele bebia demais. Ele era um beberrão e quando bebia muito agredia mamãe. Mamãe era uma mulher de gênio muito forte e se atracava com ele, em sua própria defesa quando havia brigas. Eu não entendia por que eles faziam juras de amor um para o outro, diante dos filhos , (seis), e depois, ao beber, tentava agredi-la. Aquilo me machucava muito. Ele tinha um nível intelectual que não condizia com o que fazia. Vivia no meio de uma elite social e intelectual que talvez pudesse lhe dar um exemplo diferente, mas ele não agia como esperado socialmente. Então, quando ele não estava bebendo, o nosso lar era um céu. Eles se beijavam, trocavam caricias e ficavam na cama agarradinhos. Eu ficava olhando aquilo de longe, escondido, e me sentia um pouco feliz. Mas, o álcool sempre nos assombrava. Quando ele chegava da rua, eu torcia, ainda bem menininho, uns 5, 6, 7 anos para ele não estar bebendo. Quando a porta era aberta e eu sentia o cheiro de álcool na boca dele, eu estremecia, e como um "flash back", eu rebobinava mentalmente tudo que sempre acontecia antes. Era uma tortura daquele momento ate saber quando iria explodir o conflito. Um dia, eles se atracaram ferozmente e ela apanhou uma panela pesada, um escorredor de macarrão, e ia atiçar no rosto dele, quando eu, menininho, entrei na luta e ao me meter no meio deles, senti uma forte pancada na testa. Fui atingido em cheio. Eles correram para me acudir desesperados, porem aquilo não impediu que eles continuassem se digladiando. Claro que ocasionalmente havia momentos de muita alegria, sempre unilateralmente, ou ele dava ou ela dava, nunca os dois nos davam conjuntamente. Mas, como em um verdadeiro “Flush out" tudo se esvaia. Eu me perguntava: Por que não podemos fazer esse momento de felicidade ficar parado aqui para sempre? -Uma pergunta de menino pequeno! Mamãe faleceu no dia 05 de maio de 2007 e papai continua vivo. Este será meu primeiro ano e primeiro dia das mães que passarei sem minha mãe viva. Ela faleceu um dia depois de fazer aniversario. 04 de maio.

Mas, nem tudo foi tristeza. Eu também confeccionei meus próprios brinquedos de madeira, como muitos garotos de minha idade, brinquedos artesanais como aqueles onde usávamos rolimãs ( Ball bearings em inglês), com elas eu fazia patinetes, que eram carros de madeira, que usávamos dirigindo para sair pela rua com a meninada fazendo competição. Brinquei de cavalinho, que eu mesmo fazia com cabos d emadeira de vassouras, empinei arraia,( Pipas ), temperava a linha com cola e vidro para cortar a linha dos colegas no ar, uma espécie de competição de arraias que empinávamos, nadava muito no rio em uma ilha aqui em minha cidade, quando ia veranear em janeiro e fevereiro, tirava cajus nos pés com varas que fazíamos para isso, subia em pés de abacates, eu e minha irmã, para roubar abacates do vizinho que era quase cego, mas muito ranzinza e pão-duro, não deixando ninguém pegar abacates do chão, inclusive colocava os cachorros dele atrás da petizada, e corríamos todos desesperados, mas em gargalhadas, jogava bola de grude, fazia coleção de figurinhas e tinha minha turma da pesada que batia bala, ( trocar figurinhas de álbum de jogadores de seleção), tinha coleção de revistas em quadrinhos e lia todos os almanaques do meu tempo, colecionava selos do mundo todo e tinha uma linda coleção de carrinhos de ferro importados da Europa, ganha de presente porque não podia comprá-los a época. Ia quase todos os domingos para a casa de minha tia passar com os primos e almoçar. Era aquele o momento mais mágico. Eles eram meus ídolos. Tinha veneração por eles porque eles eram bem livres, tinham tudo que desejavam, e gostavam muito da gente. Eles nos amavam de verdade. Sentia falta deles a semana toda. Brincávamos pra valer. A noite todos voltávamos para casa e eles iam nos levar ate o ônibus. Sentia uma tristeza ao deixá-los para trás. Ficava torcendo para reencontrá-los. Minha mãe era uma mulher muito cuidadosa com a gente. Ela investia pesado no nosso lazer. Sempre balneários, praias ver o por do sol no Farol da Barra em Salvador. Lugar lindo em Salvador. Recebi uma sólida educação. Foi assim minha infância.
Renato Calazans,

Pos-modernidade tardia...desdobramentos.

No final da Idade Media, os homens não eram mais, nem santos nem demônios. Havia uma sensação de vácuo, de abismo existencial angustiante que assolava as almas. Essa tensão daria mais tarde lugar a um movimento que abateu muitos jovens na Europa, notadamente na Alemanha e Franca, caracterizado pelo desejo de morrer. A morte era a saída. A tensão criada pela ruptura de uma realidade estática (Medieval) e a iminente mudança de paradigma trazida pela descoberta de um mundo novo, (Renascimento Séc. XVI), com idéias e estruturas voláteis, deixaram toda uma geração perdida e angustiada, justamente pela falta de modelos estabelecidos. Este movimento, mais tarde, chamou-se Romantismo. Séc. XVIII. Embora, sempre se buscasse retomar os modelos anteriores, sem a mesma razão. Na verdade, nenhum movimento e estático. Eles coexistem dentro uns dos outros sem que qualquer demarcação pareça fiel. O Romantismo na Europa foi um movimento que se fundiu a partir de quase todos os ideais antigos clássicos, mais ao mesmo tempo, novo e perplexo, mesmo depois da renascença com o grande acumulo de informações não muito bem processadas e coagida pela Igreja que aspirava ainda o antigo poder medieval- utopicamente! O momento atual requer sobriedade e equilíbrio, justamente porque nos recorda historicamente o novo e inédito que flutuavam nas mentes dos homens da Idade Media a Moderna. Se podemos nos considerar pós-modernos, nesse momento, haveremos também de nos reconhecer herdeiros de legados extremamente ricos que podem nos ajudar, de alguma forma, a compreender com mais lucidez o grande desafio que e viver em um tempo permeado de ineditismos e surpresas desestruturantes. O atiramento, como na renascença, ou o escapismo como no romantismo, talvez precise ser repensado antes de experienciado. Talvez precisemos ficar mais atentos a muitas outras mudanças que possivelmente virão atreladas aos ventos da velocidade da informação que nos deixam atônitos e irreflexivos, pela dinâmica do movimento da historia. Hoje mais que ontem!
Renato Calazans

Reflexion on Christmas meaning in many ways!

This reflexion is set here now just because it was written at last Christmas and readers asked to publish it here widely.

a very big Merry Christmas and a wonderful New Year in Christ Jesus all over it! ( Starting this year 2007)

Reflexion:

“And suddenly there was with the angel a multitude of the heavenly host, praising God…” Luke 2:13

When at this season of the year we wish our friends a “Merry Christmas.” It is essential to realize that true merriment of heart is contingent upon the recognition of the truth that Christ was born in Bethlehem for our salvation. The word “merry” is an old Anglo-Saxon word which sometimes meant “famous,” “illustrious.” “Great or “mighty.” Originally, to be merry did not imply to be merely mirthful, but strong and gallant. It was in this sense that gallant soldiers were called “merry men.” Favorable weather was called “merry weather.” Brisk winds were called “a merry gale.” Spenser speaks of London as “merry London.” The word “merry” carries with it the double thought of “might” and “mirth,” and is used both ways in Scripture. One of the early Christmas carols was “God Rest You Merry, Gentlemen.” The Christian is to engage in spiritual merriment as he thinks upon the fact that, through the redemption, he becomes a child of God’s family. The Bible teaches that the angels made merry at Christ’s birth.

Remain blessed,
Renato Calazans,

The Resume of Jesus Christ. O Curriculo de Jesus.

The Resume of Jesus Christ


Address: Ephesians 1:20

Phone: Romans 10:13

Website: The Bible. Keywords: Christ, Lord, Savior and Jesus

Hello. My name is Jesus -The Christ. Many call me Lord. I've sent you my resume because I'm seeking the top management position in your heart. Please consider my accomplishments as set forth in my resume.

Qualifications
•I founded the earth and established the heavens (See Proverbs 3:19).
• I formed man from the dust of the ground (See Genesis 2:7).
• I breathed into man the breath of life (See Genesis 2:7).
• ! I redeemed man from the curse of the law (See Galatians 3:13).< /FONT> ;
• The blessings of the Abrahamic Covenant comes upon your life through me (See Galatians 3:14).

Occupational Background
• I've only had one employer (See Luke 2:49).
• I've never been tardy, absent, disobedient, slothful or disrespectful.
• My employer has nothing but rave reviews for me (See Matthew 3:15-17).

Skills Work Experiences
• Some of my skills and work experiences include: empowering the poor to be poor no more, healing the brokenhearted, setting the captives free, healing the sick, restoring sight to the blind and setting at liberty them that are bruised (See Luke 4:18).
• I am a Wonderful Counselor, (See Isaiah 9:6). People who listen to me shall dwell safely and shall not fear evil (See Proverbs 1:33).
• Most importantly, I have the authority, ability and power to cleanse you of your sins (See I John 1:7-9).

Educational Background
• I encompass the entire breadth and length of knowledge, wisdom and understanding (See Proverbs 2:6).
• In me are hidden all of the treasures of wisdom and knowledge (See Colossians 2:3). < LI>My Word is so powerful; it has been described as being a lamp unto your feet and a light unto your path (See Psalms 119:105).
• I can even tell you all of the secrets of your heart (See Psalms 44:21).
Major Accomplishments
• I was an active participant in the greatest Summit Meeting of all times (See Genesis 1:26).
• I laid down my life so that you may live (See II Corinthians 5:15).
• I defeated the archenemy of God and mankind and made a show of them openly (See Colossians 2:15).
• I've miraculously fed the poor, healed the sick and raised the dead!
• There are many more major accomplishments, too many to mention here. You can read them on my website, which is located at: www dot - the BIBLE. You don't need an Internet connection or computer to access my website.


References
• Believers and followers worldwide will testify to my divine healings, salvation, deliverance, miracles, restoration and supernatural guidance.


In Summation

Now that you've read my resume, I feel confident that I'm the only candidate uniquely qualified to fill this vital position in your heart. In summation, I will properly direct your paths (See Proverbs 3:5-6) and lead you into everlasting life (See John 6:47). When can I start? Time is of the essence! (See Hebrews 3:15).

Please send this resume to everyone you know, as you never know who may have an opening! Thanks for your help and may God bless you!

in other words, Who is Jesus ?

He is the First and Last, the Beginning and the End!
> He is the keeper of Creation and the Creator of all!
> He is the Architect of the universe and
> The Manager of all times.
> He always was, He always is, and He always will be...
> Unmoved, Unchanged, Undefeated, and never Undone!
> He was bruised and brought healing!
> He was pierced and eased pain!
> He was persecuted and brought freedom!
> He was dead and brought life!
> He is risen and brings power!
> He reigns and brings Peace!
> The world can't understand him,
> The armies can't defeat Him,
> The schools can't explain Him, and
> The leaders can't ignore Him.
> Herod couldn't kill Him,
> The Pharisees couldn't confuse Him, and
> The people couldn't hold Him!
> Nero couldn't crush Him,
Hitler couldn't silence Him,
> The New Age can't replace Him, and
> Donahue can't explain Him away!
> He is light, love, longevity, and Lord.
> He is goodness, Kindness, Gentleness, and God.
> He is Holy, Righteous, mighty, powerful, and pure.
> His ways are right,
> His word is eternal,
> His will is unchanging, and
> His mind is on me.
> He is my
Redeemer,
> He is my Savior,
> He is my guide, and
> He is my peace!
> He is my Joy,
> He is my comfort,
> He is my Lord, and
> He rules my life!
> I serve Him because His bond is love,
> His burden is light, and
> His goal for me is abundant life.
> I follow Him because He is the wisdom of the
wise,
> The power of the powerful,
> The ancient of days, the ruler of rulers,
> The leader of leaders, the overseer of the over comers, and
> The sovereign Lord of all that was and is and is to come.
> And if that seems impressive to you, try this for size.
> His goal is a relationship with ME!
> He will never leave me,
> Never forsake me,
> Never mislead me,
> Never forget
me,
> Never overlook me, and
> Ever cancel my appointment in His appointment book!
> When I fall, He lifts me up!
> When I fail, He forgives!
> When I am weak, He is strong!
> When I am lost, He is the way!
> When I am afraid, He is my courage!
> When I stumble, He steadies me!
> When I am hurt, He heals me!
> When I am broken, He mends me!
> When I am blind, He leads me!
> When I am hungry, He feeds me!
> When I face trials, He is with me!
> When I face persecution, He shields me!
> When I face problems, He comforts me!
> When I face loss, He provides for me!
> When I face Death, He carries me Home!
> He is everything for everybody, everywhere,
> Every time, and every way.
> He is God, He is faithful.
> I am His, and He is mine!
> My Father in heaven can whip the father of this world.
> So, if you're wondering why I feel so secure, understand this...
> He said it and that settles it.
> God is in control,
In Him,
Renato Calazans

Dear folks, On this day:

Mend a quarrel
Search out a forgotten friend
Dismiss suspicion and replace it with trust
Write a love letter
Share some treasure
Give a soft answer
Encourage youth
Manifest your loyalty in word or deed
Keep a promise
Find the time
Forego a grudge
Forgive an enemy
Listen
Apologise if you were wrong
Try to understand

Remain blessed
Renato Calazans,

Parental matter: A question of communication.

Hi! folks
Enjoy this letter- between Father and son- a perfect example of communications.
Just for reflexion on the value of communication.

Dear Dad
Had a $afe journey back, and my $tudies have resumed. Weekends I take time for my favorite game of $occer. I have $andwiches for lunch breaks. $urely I will be a better boy and happier with $ome more.

$end $ome $oon
Loving $on
$amuel

My NOble son samuel,
NOw that you have settled in hostel, waste NO time. Things are quite NOrmal here, NOons are quite hot, the streets are quite NOisy from increased traffic. I have always NOticed that you are so loving and kind and being Daddy’s son you will do well in life NO doubt.

Loving Dad

PS: The Bible, in Romans 13:8 "Owe NO man any thing, but to love one aNOther: for he that loveth aNOther hath fulfilled the law."

By,
Renato Calazans,

Children saying grace! Reading for spiritual growth.

Thank God for Children Saying Grace...


Last week I took my children to a restaurant.

My six-year-old son asked if he could say grace. As we bowed
our heads he said, "God is good, God is great. Thank you for the food,and I would even thank you more if Mom gets us ice cream for dessert. And Liberty and justice for all! Amen!"

Along with the laughter from the other customers nearby I heard
a woman remark, "That's what's wrong with this country. Kids today don't even know how to pray. Asking God for ice cream! Why I never!"

Hearing this, my son burst into tears and asked me, "Did I do
it wrong?
Is God mad at me?"

As I held him and assured him that he had done a terrific job
and God was certainly not mad at him, an elderly gentleman approached the table.

He winked at my son and said, "I happen to know that God
thought that was a great prayer. "Really?" my son asked.
Cross my heart," the man replied.

Then in a theatrical whisper he added (indicating the woman whose remark had started this whole thing), "Too bad she never asks God for ice cream. A little ice cream is good for the soul sometimes."

Naturally, I bought my kids ice cream at the end of the meal.
My son stared at his for a moment and then did something I will
remember the rest of my life.

He picked up his sundae and without a word, walked over and
placed it in front of the woman. With a big smile he told her, "Here, this is for you. Ice cream is good for the soul sometimes; and my soul is good already."

THE END

I loved this story! Please keep it moving. Sometimes we all
need some ice cream I hope God sends you some Ice Cream today .
When you change the way you look at
things, the things you look at change.
By,
Renato Calazans,

The Pope`s latest words on Islam...that caused tarmoil recently!

The Pope's latest words: The said and the not said.
Approaching the end of the age? An Armageddon? What is it like? What do the latest on the pope's declaration that caused this tremendous tarmoil in the Islamic world reveals? As the Pope's words assumed have not been said intantionally against Islam, they should not have caused so big impact, but on the contrary, they fell as a true bomb in the fanatics hands to deflagate persecution against the CHURCH! Signs of the ends...? We must be on allert! "They declared will break the cross and spill out the wine!!!" We know the name of the breaker of the Cross of Christ! He has a very well known name to us.Yes. Jesus said reffering to this time as a time of increasing in lawlessness. " As lawlessness increases, spreads, men's love for one another will grow cold". Matthew 24:37-39. He said that just before the end, lawlessness would be world wide. He said: " Ye shall hear of ...commotions" (Luke 21: 9). This word " Commotions" carries with it the idea of rebellion, revolution, terrorism, and lawlessness-indicating that this was a sign of the approaching end of the age.Here I close by now. Just by now. let's go in prayer...There's power in the name of Jesus. These things must happen, but it is not the end yet. The end will come when everything are under the most perfect peace!!! Be allert.
By,
Renato Calazans,

The invisible letter- Text for reflexion

English reading for reflexion part I
Dear readers,
Reflect on this slowly , gently prayerfully and tell me how you feelThe Invisible Letter: (You will feel deeep heart!) This one will get you. It starts in the heart!
Sally jumped up as soon as she saw the surgeon comeout of the operating room.She said: "How is my little boy?Is he going to be all right? When can I see him?"The surgeon said, "I'm sorry.We did all we could, but your boy didn't make it."Sally said, "Why do little children get cancer?Doesn't God care anymore?Where were you, God, when my son needed you?"The surgeon asked, "Would you like some time alonewith your son?One of the nurses will be out in a few minutes,before he's transported to the university."Sally asked the nurse to stay with her while shesaid goodbye to her son.She ran her fingers lovingly through his thick redcurly hair. "Would you like a lock of his hair?" the nurseasked. Sally nodded yes.The nurse cut a lock of the boy's hair, put it in a plastic bag and handed it to Sally.The mother said, "It was Jimmy's idea to donate hisbody to the University for Study.He said it might help somebody else. "I said no at first, but Jimmy said, "Mom, I won't be using it after I die.Maybe it will help some other little boy spend one more day with his Mom."She went on, "My Jimmy had a heart of gold. Always thinking of someone else.Always wanting to help others if he could." Sally walked out of Children's mercy Hospital for the last time, after spending most of the last six months there. She put the bag with Jimmy's belongings on the seat beside her\in the car.The drive home was difficult. It was even harder to enter the empty house.She carried Jimmy's belongings, and the plastic bagwith the lock of his hair to her son's room.She started placing the model cars and other personal things, back in his room exactly where he had always kept them.She laid down across his bed and, hugging his his pillow, criedherself to sleep. It was around midnight when Sally awoke.Lying beside her on the bed was a folded letter.The letter said: Dear Mom, I know you're going to miss me; but don't think that I will ever forget you, or stop loving you, just 'cause I'm not around to say I LOVE YOU.I will always love you, Mom, even more with each day.Someday we will see each other again. Until then, if you want to adopt a little boy so you won't be so lonely, that's okay with me.He can have my room, and old stuff to play with. But, if you decide to get a girl instead, she probably wouldn't like the same things us boys do.You'll have to buy her dolls and stuff girls like, y'know. "Don't be sad thinking about me. This really is a neat place. Grandma and Grandpa met me as soon as I got here and showed me around some, but it will take a long time to see everything. The angels are so cool. I love to watch them fly. And, you know what? Jesus doesn't look like any of his pictures.Yet, when I saw Him, I knew it was Him. Jesus himself took me to see GOD!And guess what, Mom? I got to sit on God's knee and talk to Him, like I was somebody important. That's when I told Him that I wanted to write you a letter, to tell you goodbye and everything. But I already knew that wasn't allowed. "Well, y'know what Mom? God handed me some paper and His own personal pen to write you this letter. I think Gabriel is the name of the angel who is going to drop this letter off to you. God said for me to give you the answer to one of the questions you asked Him--'Where was He when I needed him?' God said He was in the same place with me, as whenHis son Jesus was on the cross.He was right there, as He always is with all Hischildren. "Oh, by the way, Mom, no one else can see what I've written except you. " To everyone else this is just a blank piece of paper. Isn't that cool? I have to giveGod His pen back now. He needs it to write some more names in the Book of Life. Tonight I get to sit at the table with Jesus forsupper. I'm sure the food will be great. Oh, I almost forgot to tell you. I don't hurt anymore. The cancer is all gone. I'm glad because I couldn't stand that pain anymore... and God couldn't stand to see me hurt so much, either. That's when He sent The Angel of Mercy to come get me. The Angel said I was Special Delivery! How about that? Signed with Love from: God, Jesus &Me.Let's see Satan stop this one. Take 60-seconds and invite friends to come to read this text send this blog to five other people, within the hour, you will have caused a multitude of believers to pray to God for each other.Then sit back and feel the Holy Spirit work in your life for doing what you know God loves.
By,
Renato Calazans

10.9.06

A expansão do Evangelho e as questões de sempre.

Na realidade, o Evangelho deve ser mesmo pregado. Paulo chegou ao extremo de dizer: “não importa quem pregue e como pregue, contanto que o pregue." Confesso que não chegaria a tanto. Mas, o apóstolo deveria ter suas razões quando falou dessa forma. Possivelmente, em um mundo hostil e terrivelmente dominado pelas forças que asfixiavam o desabrochar da semente, não se poderia se dar ao luxo de se impor critérios aos seus anunciantes. Certamente que o apóstolo não estaria dizendo com isso que o Evangelho devesse ser pregado de qualquer forma. Paradoxalmente não. Mas, o Evangelho parece-me em qualquer época encontrar grandes e terríveis desafios para ser anunciado. Isto, no sentido de levado a todos os rincões, becos, valados e vielas. Choupanas e palácios. Enfim, a todos os corações sem distinção. Ele que já foi grandemente perseguido e deturpado, hoje goza de enorme liberdade de divulgação em todos os meios, através, principalmente, de redes intrincadas de comunicação: fascinantes, luxuosas, inebriantes e sedutoras. O Evangelho ainda se constitui em um grande desafio de experienciação, mas do que de pregação. Porém, continuará sendo uma proposta de vida, mais do que de idéia. E justamente aí que se encontra o nó. VIVÊ-LO! Viver o evangelho é assumir uma atitude de compromisso com os seus ideais. Isto significa estar exposto ao ridículo, ao escárnio, à rejeição, à incompreensão, em muitas das vezes! Jesus disse certa ocasião que todo aquele que quisesse se parecer com ele, padeceria perseguição. Bem, com quem parecemos? Que cara é a nossa? De que perseguição falava Jesus? Quem quer ser perseguido e por que quer sê-lo? Quem não o deseja, e por que não? Será que poderemos parecer com Jesus e escapar da perseguição a que Ele mesmo se referiu? Como? Ele também disse: "Os escândalos virão, mas ai daquele por quem o escândalo venha.” Os escândalos são partes da natureza humana decaída. Eles não pararão de acontecer.Contudo, cada um que é cristão, deve cuidar para não ser o escandaloso ou veículo de escândalo. Vigiemos.
Renato Calazans,

6.7.06

Genesis 1 The Beginning ( A reading for every heartl ! )

This is one of the most beuatiful passage of the Bible for me.
I love reading this so poetic Lyric as it seems to my soul a delighting touch of shiftback to times, inmemorables, Renato Calazans,

"1 In the beginning God created the heavens and the earth.
2 Now the earth was [a] formless and empty, darkness was over the surface of the deep, and the Spirit of God was hovering over the waters.
3 And God said, "Let there be light," and there was light. 4 God saw that the light was good, and He separated the light from the darkness. 5 God called the light "day," and the darkness he called "night." And there was evening, and there was morning—the first day.
6 And God said, "Let there be an expanse between the waters to separate water from water." 7 So God made the expanse and separated the water under the expanse from the water above it. And it was so. 8 God called the expanse "sky." And there was evening, and there was morning—the second day.
9 And God said, "Let the water under the sky be gathered to one place, and let dry ground appear." And it was so. 10 God called the dry ground "land," and the gathered waters he called "seas." And God saw that it was good.
11 Then God said, "Let the land produce vegetation: seed-bearing plants and trees on the land that bear fruit with seed in it, according to their various kinds." And it was so. 12 The land produced vegetation: plants bearing seed according to their kinds and trees bearing fruit with seed in it according to their kinds. And God saw that it was good. 13 And there was evening, and there was morning—the third day.
14 And God said, "Let there be lights in the expanse of the sky to separate the day from the night, and let them serve as signs to mark seasons and days and years, 15 and let them be lights in the expanse of the sky to give light on the earth." And it was so. 16 God made two great lights—the greater light to govern the day and the lesser light to govern the night. He also made the stars. 17 God set them in the expanse of the sky to give light on the earth, 18 to govern the day and the night, and to separate light from darkness. And God saw that it was good. 19 And there was evening, and there was morning—the fourth day.
20 And God said, "Let the water teem with living creatures, and let birds fly above the earth across the expanse of the sky." 21 So God created the great creatures of the sea and every living and moving thing with which the water teems, according to their kinds, and every winged bird according to its kind. And God saw that it was good. 22 God blessed them and said, "Be fruitful and increase in number and fill the water in the seas, and let the birds increase on the earth." 23 And there was evening, and there was morning—the fifth day.
24 And God said, "Let the land produce living creatures according to their kinds: livestock, creatures that move along the ground, and wild animals, each according to its kind." And it was so. 25 God made the wild animals according to their kinds, the livestock according to their kinds, and all the creatures that move along the ground according to their kinds. And God saw that it was good.
26 Then God said, "Let us make man in our image, in our likeness, and let them rule over the fish of the sea and the birds of the air, over the livestock, over all the earth, [b] and over all the creatures that move along the ground."
27 So God created man in his own image, in the image of God he created him; male and female he created them.
28 God blessed them and said to them, "Be fruitful and increase in number; fill the earth and subdue it. Rule over the fish of the sea and the birds of the air and over every living creature that moves on the ground."
29 Then God said, "I give you every seed-bearing plant on the face of the whole earth and every tree that has fruit with seed in it. They will be yours for food. 30 And to all the beasts of the earth and all the birds of the air and all the creatures that move on the ground—everything that has the breath of life in it—I give every green plant for food." And it was so.
31 God saw all that he had made, and it was very good. And there was evening, and there was morning—the sixth day.
Footnotes:
Genesis 1:2 Or possibly became
Genesis 1:26 Hebrew; Syriac all the wild animals
Quoted from: Genesis 1 (New International Version

1.7.06

PROFETA DO CAOS: quando é preciso ter coragem!

Ser profeta do caos não é fácil. Mas eles existem e são importantes em vários contextos. Gostaria que você lesse este texto com o seu coração e mente abertos para a reflexão, em torno do que podemos aprender, mais uma vez, com o estilo de liderança de Parreira. O tempo todo eu sabia que seríamos desclassificados. Eu não conseguia acreditar no Brasil. Eu me enganava o tempo todo, "contagiando-me" com o clima de vitória. E nisto eu fui um hipócrita. Eu já havia escrito que Parreira ia aprontar. Eu escrevi aqui mesmo: Internet, Orkut e em vários fóruns. Mas preferi, enganosamente, não enfatizar. Mas, "imaginar" que as pessoas haviam esquecido o que eu havia escrito, e, assim, preferi entrar no clima de otimismo. Mas, lá dentro, eu sentia um aperto e tristeza no coração, a cada placar, mesmo quando o Brasil teve uma vitória mais expressiva. Na realidade, eu nunca me baseava no Placar nesses momentos. Mas na intuição. Eu analisava cada jogada e sentia que algo estava errado. Escrevi sobre a arrogância de Parreira aqui, e estava querendo dizer exatamente isto. Olhem que ele só escalou Robinho, que deu certo em muitas partidas, desenvolvendo movimento, velocidade no jogo, apenas quando tudo estava perdido. Parreira é um arrogante. E para os arrogantes, a derrota. O problema é que ele está à frente de quase 180 milhões de brasileiros, arrastando-os à decepção, à vergonha. Ele é soberbo. Quando estamos à frente, liderando, devemos usar "todos os nossos ouvidos!" “A soberba precede a queda.” A escalação de Parreira, depois do primeiro jogo, não poderia ser mais a mesma. E ele era e foi por muitas vezes alertado. Mas, como um obstinado, cegamente não ouvia. Quando, quer que tentasse ouvir, o fazia mudando o seu esquema tático apenas no final do segundo tempo. Parecendo-nos que estava fazendo um favor a todos os espectadores, sem dar muita importância na tragédia que poderia ocorrer, caso permanecesse escalando o time daquela forma. Esta postura foi terrível para o segundo tempo de Brasil X França. Não dava mais tempo para reverter nada, quando ele fez as mudanças, que já deveria ter feito antes. Faltou comando, uma palavra de alerta hoje ao time. O banco estava parado, ar de derrota, e Parreira com cara de morto. Apático. Os jogadores anestesiados, sem nenhuma noção da importância desta partida. Pelo menos, isto estava visível na forma como eles jogaram. Pareciam garotinhos jogando no fundo do quintal uma peladinha escondidos da mamãe. Que coisa sem sentido. Não havia nenhuma vidraça a quebrar. Ou havia? Claro! A da vergonha inesquecível na França em 1998! Mas lá estavam eles e seu técnico, como os pentas, sem preocupação alguma, pois eram os favoritos. Ali estavam os melhores do mundo. Os mais bem pagos. Os representantes da nação do futebol jogando como aprendizes. Inexperientes. O que teria acontecido com a Seleção? Por que os jogadores não conseguiam, desde o início demonstrar que havia entrosamento entre eles? Será que, apesar de treinarem juntos, no fundo no fundo, havia um sentimento de diferenciação entre eles próprios? Será que o sentimento, consciência de equipe, de time, não era na verdade vivenciado por eles? Mas, uma amizade e brasilianidade pueril, ingênua e antiprofissional? Será que não está na hora de se introduzir na concentração técnica, uma mediação psicoterapêutica? Um tratamento em níveis de emoção e formação de equipe por valores ético-humanos e emocionais? Aqueles que têm a ver com o verdadeiro sentido de ser “equipe” “ time”? Acredito que a produção de muitos deles, chega a resultados muito mais satisfatórios lá fora, pela exigência técnica e trato profissional que se exigem deles, mais do que se faz aqui em termos de Brasil. Eu sabia desse resultado. Mas não tive coragem de dizer...
Renato Calazans,

15.6.06

Medo: você tem medo do medo?

Leia esta reflexão e aprenda a debelar o seu medo
Em 1933, Franklin D. Roosevelt tornou-se presidente dos Estados Unidos. No discurso de posse, desafiando a nação a empreender conquistas ousadas, ele pronunciou uma frase que se tornou famosa: “A única coisa que devemos temer é o próprio medo.”

“Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.” Salmo 23:4

O medo com que continuamente vivemos é, quase sempre, o de perder o que temos. E as mais variadas formas através das quais esse medo se manifesta nascem de uma crença profunda que nos faz sentir donos daquilo que possuímos. Do mundo que nos foi dado para nele vivermos felizes, mas não para explorá-lo de acordo com os nossos desejos, apenas, mas sob a orientação divina principalmente. Esquecemo-nos de que aquilo que, de fato, precisamos já se encontra em nós e ninguém no-lo pode tirar. Jesus disse: “Tudo é vosso.” Disse também: “O reino de Deus está dentro de vós.”.

Por medo de que algo de mal nos aconteça, tendemos a proteger-nos dos outros e de nós mesmos. Bloqueamos, assim, o fluir da vida. E limitamo-nos a sobreviver.

TRÊS ASPECTOS DO MEDO:

1. "O medo é paralisante." No Novo Testamento, Jesus conta a história de um criado que deixou de aplicar os seus talentos que recebeu por medo do fracasso. Ele disse ao patrão: “Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão.” Mat. 25:24-25.

2. "O medo é contagioso." No Velho Testamento, a lei mosaica estabelecia que, em caso de guerra, os covardes deixariam a batalha. “Por fim os oficiais acrescentarão: “Alguém está com medo e não tem coragem? Volte ele para sua casa, para que os seus irmãos israelitas também não fiquem desanimados” Dt. 20:8 Um indivíduo apavorado é capaz de levar ao descontrole todo um batalhão, causando graves prejuízos. O convívio com pessoas pessimistas pode levar-nos a aceitar seus argumentos e seguir seu exemplo.
(AGUIAR, 2004).

3. “O medo é desgastante." Ele nos faz dedicar a maior parte do tempo à vigilância e à auto-proteção, deixando pouca energia para desfrutarmos a vida ou empreendermos conquistas. O medo transforma-nos em indivíduos desconfiados, solitários, manipuladores e defensivos. Nossos relacionamentos são prejudicados; e nossa saúde comprometida. O medo é capaz de drenar toda a paz e tranqüilidade de uma pessoa. Ele nos faz ver e sentir coisa que não existem. Em suma, torna nossa existência miserável.” A palavra de Deus diz: “No amor não há medo.” 1ª João 4:18. (AGUIAR, 2004).

Em seu livro: 'Antes do Degelo’, Agustina Bessa-Luís, festejada escritora lusitana, diz:

O medo é o que impede que tudo o que chega às mãos dos homens não se torne em sua propriedade. Basta produzir uma impressão que não se pode explicar, inserindo no medo o desconforto da culpa. É assim que milhões de pessoas podem ser pastoreados nas ribeiras da paz por muito poucas. E nas trincheiras da guerra por outras tantas, senão as mesmas.

Considerações:
Meus amigos leitores, Eu pouco sabia sobre medo, dessa forma como Agustina coloca. O medo realmente é resultado de uma incapacidade nossa de poder estar acima do que nos provoca, tal como na relação explorado e explorador, sendo esta diferente e menos perceptível, por ser uma situação de um medo psicológico gradativo e contínuo, ao que pouco percebemos ou reconhecemos como medo.
O medo repentino e violento, ao qual não podemos reverter a situação no momento, estando além de nossas capacidades, é a denominação comum de medo. Não que esta forma de medo seja a pior. Acredito ainda que aquela forma prolongada, quieta, silenciosa, continue sendo a mais prejudicial e cruel de todas as formas de medo. O medo está para o passado como a ansiedade está para o futuro. Em nenhuma das duas situações a pessoa consegue viver harmonicamente o seu ser presente. Há sempre evidente uma tensão/um fracionamento, uma ausência de plenitude e de equilíbrio. A pessoa que vive presa ao medo é infeliz.

O medo, às vezes é para o medroso um binóculo que ele usa como uma lente de aumento do perigo. Aumento às vezes exagerado. Por exemplo:

1. um morcego que passe voando por sua cabeça pode significar um vampiro.
2. um terremoto: o fim do mundo.
3. uma chuva mais forte: um dilúvio.
4. uma barata: todo o sentimento de asco, de falta de higiene, de degradação que exista no mundo.
5. a chamada do chefe ao seu gabinete: pode ser para o medroso, a sua demissão com certeza.
6. o telefone que toca, uma desgraça a ser anunciada.
7. a morte de um ente querido, a sua solidão eterna.
8. a perda de um amor ou uma relação amorosa terminada pode significar o fim de sua vida, e a sua infelicidade sentimental para sempre, sem chance alguma de um novo amor! Até, às vezes, melhor. Por causa do medo que impede a pessoa de se atirar em outros braços.

“Por tudo isso, fica claro que o medo é um adversário que precisamos levar a sério”. Preocupações e ansiedades constantes podem prejudicar substancialmente o corpo e a mente, roubando oportunidades e arrasando vidas. O medo é a causa secreta da maioria dos nossos fracassos, a mola que nos impulsiona na direção do desastre. Se quisermos ser felizes, teremos de enfrentar e derrotar esse poderoso inimigo.

Contudo, será que o medo pode ser debelado do coração humano?
Tanto o medo repentino que assalta o ser humano, ou aquele que está há muito tempo convivendo dentro de alguns, aprisionando-os, por alguma razão, merecem a seguinte indagação:

Como eu posso me libertar do medo? O que a Palavra de Deus ensina? Será que a palavra de Deus tem resposta?

Salmo 23: O vale da sombra da morte.

E volvendo o Salmo 23, objeto primeiro do nosso estudo pastoral, belíssimo e profundo Salmo, pérola da literatura judaica, e cristã, por que não? Que extraímos a resposta. Nele, aprendemos que:
A morte tem sombra. E a sua sombra pode amedrontar e apavorar mente e coração daqueles que não confiam em Deus. Esta sombra, aqui, metafórica, pode significar muitas das batalhas que você trava diariamente em seu coração e eu travo no meu; como uma ameaça intermitente a nossa segurança.

Os pastores na palestina antiga sabiam que um dia poderiam vir a andar “pelo vale da sombra da morte”, cruzando-o, com a finalidade de encontrar pastos melhores para o seu rebanho. Essa possibilidade de que algum dia isso viesse acontecer, é bem assinalada no texto lido, com as expressões: “Ainda que,” e “andasse”, pretérito imperfeito do subjuntivo, demarcando um tempo hipotético, que acontece no espaço memória. Oscilando entre o ontem e o amanhã, ao mesmo tempo. Isso não invalida a certeza de quem é Deus, para o salmista, como colocada no verso 1:”O Senhor é o meu pastor...” Para no verso 4 dizer:” ainda que...” Fiquei intrigado, e decidi fazer uma análise sintática desse texto, para ver se havia um paradoxo ai. Mas não achei nenhum. A confiança do salmista em Deus permanece do início ao fim a mesma. Ele usa o ainda que, conjunção Concessiva: para realçar, que mesmo que venha a andar pelo vale da sombra da morte, ele não irá temer mal algum. Trata-se de duas orações: a principal é: “ Não temerei mal algum”, isso já está determinado no coração dele. A oração dependente, portanto é:” Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte.” O que equivale a dizer que poderia andar pelo vale da sombra da morte, mas não iria temer mal algum.

Podemos entender que: O salmista encontra-se tão seguro que está sob a proteção divina, que se permite fazer uma concessão e pensar que caso, mesmo que, ou se numa eventualidade seja levado ao vale, ele já sabe que não temerá mal algum. Portanto, a certeza do salmista deve ser um ânimo para todos aqueles que estão vivendo com algum tipo de medo em seu coração. Decida agora no seu coração não temer mal algum, porque o Senhor está com você. Seja o que for!

O que leva o salmista a depositar a sua confiança em Deus desta forma tão intensa? Duas coisas:

1ª. O imaginar a própria presença de Deus. “Tu estás comigo.” Como é importante ter essa certeza. 2ª. A vara e o cajado” do Senhor. “A Tua vara e o teu cajado me consolam.” Esses dois instrumentos divinos trazem segurança ao salmista e lança fora o medo que pudesse dominar o seu coração. Do mesmo modo, trazem conforto espiritual, quando ele diz:”...me consolam.” O medo pode significar o total desconhecimento de Deus: Quem Ele é verdadeiramente e o que ele pode fazer por cada um de nós.

Vara e cajado são instrumentos ainda usados pelos pastores orientais; a vara é uma espécie de bastão usado para enxotar animais ferozes, e o cajado é um pau, tendo um gancho numa das extremidades, usado para guiar as ovelhas. Ambos trazem segurança, pela ação de nosso Deus que não se esquece de seus filhos. Deus pode usar a sua vara para enxotar tudo que ameace a segurança daquele que já entregou a sua vida a Ele. Aquele que faz parte do seu rebanho. Mas pode também usar o seu cajado para pastorear quando necessário, dando boas e necessárias cajadadas em ovelhas teimosas. Aquelas que insistem em se desviar do rebanho e se exporem ao perigo dos lobos devoradores. Em ambos os casos, prefiguram sempre o amor de Deus e o seu cuidado que nos trazem segurança...
Renato Calazans,

14.6.06

CONSIDERAÇÕES SOBRE PAZ EM DOIS CONTEXTOS:
BÍBLICO E POLÍTICO-SOCIAL.



O nosso mundo hoje, nos enfrenta, pelo menos, com uma necessidade elementar; a necessidade de paz. Parafraseando Madre Tereza de Calcutá, diria, “O povo tem fome de Paz como tem fome de pão.” Nesse particular, a ONU: Organização das nações Unidas, com sede em Nova York, EUA, fundada em 24 de outubro de 1945 teve, em seu nascedouro, a intenção de trazer paz e segurança ao mundo, conforme consta em sua declaração universal. Isso se daria com a união entre os países membros que deveriam criar meios de promovê-la, banindo toda forma de ameaça de guerra, a partir de mecanismos de controle.

A sociedade ocidental moderna já havia se deparado com duas guerras avassaladoras. A Primeira Grande Guerra, 1914, e a Segunda Guerra mundial, 1936-1945, quando da fundação da ONU. Por esta razão, essa organização trazia em seu propósito a grande missão: Promover a paz e a segurança entre as nações, arbitrando-as, de acordo com sua intenção político-diplomática, conforme esboçada. Era um tempo de grande esperança...


A promoção da paz e segurança pela ONU vinha eivada de uma gama de objetivos que se entrelaçava com seus diversos órgãos burocráticos que visam apoiar as ações que podem promover a paz: educação, direitos humanos, desenvolvimento econômico, meio ambiente e sustentabilidade. A própria promoção da paz, através de um corpo militar treinado para esse fim, com o objetivo de intervir em locais de conflito. A paz e segurança estavam condicionadas a situações que não dependiam unicamente da ONU, portanto, subordinadas a vontade e compreensão políticas, econômica e social de diversos governos. Nesse particular, a paz da ONU era uma utopia que não se poderia descartar naquele contexto, e talvez, nem em nenhum outro... Mas, essa era a paz da ONU.

De lá para cá, (notadamente depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos), porém, a ONU tem sido duramente criticada, estando sob a mira daqueles que exigem sua reforma, urgente. O que teria acontecido com a ONU? Nesses seus quase 60 anos? O que falhou? Por que não se acredita mais no sucesso de sua missão? Por que muitos pedem o seu fim? Por que a paz que a ONU prega parece um sonho distante? Por que não se tem conseguido lograr êxito desde então? As guerras e rumores de guerra se intensificam cada vez mais e os governos do mundo se munem de toda sorte de armas de destruição em massa; as mais atrozes possíveis.

A Bíblia nos ensina que no Velho Testamento Deus tratava com severidade aqueles que prometiam e enganavam o Seu povo com promessa de falsa paz. Como hoje, o povo bíblico daquele tempo buscava paz e a invocava desesperadamente. Nesse sentido, a paz é sem sombra de dúvidas um bem raro que todos os homens anelam. Mesmo os belicosos em seus travesseiros de dormir. Diante dessa busca incessante por paz, no contexto veterotestamentário não faltavam falsos profetas e “gurus” da paz, bem como, seus vendilhões em toda parte: Sl. 123:4, Jr.6:14, Ez. 13:10, Am. 6:1, Gen.43:23, Jz. 6:23, 19:20, 1Sm. 25:6,1Cr.12:18, Dn..4:1.

Neste cenário escatológico, deste início de metade do primeiro decênio do século XXI, cheio de tantas inquietações globais: violência em toda parte, catástrofes naturais, economias despencando e ameaças de guerras e terrorismo, volvemo-nos para a Palavra de Deus e reflitamos sobre a verdadeira Paz que Jesus nos dá: “Deixo-vos a Paz, a minha Paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. Jo. 14:27. Essa é a Paz que conhecemos, no hebraico significa: Shalom: Paz inegociável, própria de Deus ao nosso coração, eterna, soberana, integral. Que nos une verdadeiramente a Deus e ao seu corpo a Igreja : no amor, respeito, humanidade, bondade, piedade, verdadeiro espírito de serviço e adoração.




2.6.06

Ser ou não ser: Esta não é a questão!


A pergunta de Jesus sobre si mesmo─ “ Que dizem os homens ser o filho do homem?” ─, não fornece pistas, pelo menos, e inicialmente imaginamos assim, para um questionamento que nos revele de sua personalidade, um desejo de auto-conhecimento nos níveis Freudianos ou Hameletianos─Neste último, onde a personagem se encontra mergulhada em um conflito existencial próprio dos simples mortais.Ou fornece? Nada está descartado neste momento. Contudo, este movimento introspectivo de Jesus torna-se enigmático e curioso, ao mesmo tempo age em nossas mentes como se fosse um fio condutor de um grande tecido histórico-biográfico que vai nos puxando sutilmente para o interior do texto, nos impelindo a sermos participante-construtores de sua história, de seu mundo, de sua introspecção, de si mesmo, como em um jogo silencioso e misterioso, próprios de quem sabe construir em torno de si, situações de oculta mento. Na biografia de Jesus, percebe-se que nada é totalmente acabado: há sempre um desaparecimento, um atraso, uma hora que ainda não é chegada totalmente, uma situação de confronto entre o possível e o impossível. E como se cada um de seus leitores, em qualquer momento da história fosse desafiado a reelaborar imaginativamente os espaços em branco ( Fill in the blanks!), as lacunas não abonadas pelos diversos escritores canônicos, que enquanto pobres mortais, tentaram dizer-nos o indizível. O lócus da questão em Jesus de Nazaré tem a ver com uma concepção que na verdade revela mais de nós mesmo que dEle, propriamente dito. O seu texto passa a equivaler a uma verdadeira porta aberta onde todos são convidados a entrar e encontrar descanso para as suas almas...pastagens! Este descanso está muito relacionado com o que construímos de Jesus de Nazaré e do que dEle nos apropriamos para ser de fato um gozo real e não ficcional, na dimensão da percepção meta-transcendente, em cada um. Não adianta não crer, não adianta não receber, não adianta não viver, porque assim, nada vai acontecer. Neste jogo de ocultação, onde é jogo porque não se perde de vista de todo, as nuances que se deixa transparentes ao longo da história, intencional ou não, termina por revelar um Jesus extremamente perspicaz, curioso e sutil...Um Jesus lúdico─, haja vista que as páginas das escrituras não nos escondem a dimensão humana dEle. De um Jesus que se perde na multidão para se achar depois no meio de outra multidão, de um Jesus que se deixa ficar para trás, para ser o que é visto na frente, de um Jesus que se cala para ser verdadeiramente ouvido pela força do silencio, de um Jesus que some, desaparece e reaparece magistralmente, de um Jesus que conta a história da vida pela morte! Que mesmo circundado, se sente abandonado. E desta parte do Jesus homem que nos ocupamos, por estar mais próxima de nossa existencialidade tão misteriosa e complexa, que pode, talvez, fornecer pistas para uma compreensão de nossos limites. De nossa natureza. De que valeria se referenciar em um ser que não é de nossa composição, e, que portanto, talvez não representasse bem o exemplo de possibilidade de nos soerguermos em tempos de crises, em momentos de descidas? Nesse particular, o Jesus histórico figura como uma possibilidade de nos mirarmos e nos enxergarmos possíveis de triunfar nos saltos escuros dos vales da sombra da morte. No espaço crepuscular perigoso de nossa alma. No labirinto infinito de nossa mente. E em sua pergunta, aprendemos que o caminho para o auto-conhecimento pode ser, também, inicialmente pelo conhecimento acerca do juízo que os outros fazem de nós mesmos: “ Que dizem os homens ser o filho do homem?”

Controvérsia cristológica: O não dito!

O que você acha que as pessoas imaginariam que teria acontecido com você, caso, de repente, desaparecesse por 12 anos sem dar notícia alguma? Sem deixar nenhuma pista sobre o local para onde foi? Com quem está? Com quem convive? Quem são seus atuais amigos? Se você está bem, feliz, ou precisando de ajuda? Imagine se ninguém soubesse mesmo o que teria acontecido com você e por causa disto, se imaginasse coisas incríveis, mirabolantes a seu respeito? Imagine se seus amigos começassem a criar histórias sobre seu paradeiro, e alguns até dissessem que viram você em locais que tinham a ver com seu modo de ser, e seus gostos? Se alguém, que sabendo que você gosta de cultivar uma vida espiritual asceta, transcendente e despojada, comentasse que você agora foi morar na Índia? Que está lá estudando Filosofia Hindu? O que você acharia de tudo isto, caso retornasse 12 anos depois e vivesse exatamente no meio de todas essas pessoas? Você diria a elas onde na verdade você esteve? Se você dissesse, e elas imaginassem que onde você diz que esteve nada tem a ver com o que você está fazendo agora, como você reagiria? E se você nada dissesse, e elas concluíssem que realmente o que você faz, naturalmente, tem a ver mais com a região sobre a qual os boatos se referiram que qualquer outra região que você tentasse se referir? Você condenaria ou se chatearia com essas pessoas? Qual o sentimento que você acredita que nutriria por elas? Imaginaria que são bisbilhoteiras? Fofoqueiras? Ou que têm algum sentimento legítimo por você, que procuraram se interessar pelo seu desaparecimento abrupto? Você acha, que ao desaparecer por longos 12 anos e reaparecer depois, nenhuma viva alma teria se incomodado a cerca de sua ausência? Que todos iriam receber você na comunidade sem a menor curiosidade sobre onde você viveu e o que fez durante esse tempo todo?─Bem, creio que isto só poderia ser possível caso ninguém soubesse que você esteve fora por 12 anos ou que ao retornar a sua comunidade, todas as pessoas do seu tempo já estivessem mortas!─, No contexto da análise em progresso, o que se poderia depreender de alguém que fizesse a seguinte inquirição: “ Que dizem os homens ser o filho do homem?”

A História que se repete: O dito e o não dito.


Os primeiros séculos da era cristã foram marcados por ondas de questionamentos distintos em torno da figura de Jesus, pondo de um lado aqueles considerados hereges, e de outro, aqueles considerados santos. Os apologistas da igreja oficial, os Bispos, se destacavam como guardadores da sã doutrina apostólica. Eram oficialmente detentores da tradição mais anterior, enquanto que os apologistas que não se encontravam dentro da igreja de Antioquia, possivelmente na de Alexandria, eram conhecidos como os Hereges!Esta dualidade, fruto da forma de pensar maniqueísta daquele tempo, -não confundir com a Filosofia-teológica: Maniqueísmo. Apologia, criada por Mani, na Pérsia, 216 a 217, paradoxalmente criada em uma seita de cristãos rigorosos. -,viria a delinear o mundo em duas vertentes: bem e mal. Santo e demônio. Céu e inferno. Puro e impuro, etc., Esta forma de se compreender o cosmos, no seu sentido mais amplo, holístico, marcaria, certamente, a concepção de mundo futura: para se compreender a natureza humana, a divindade, as ações e reações, os mistérios, muitos dos quais ainda não desvendados. As crenças que se tornaram centrais naquele mundo, diziam respeito principalmente à natureza de Cristo. Discussões sobre a sua divindade, sua relação com Deus: se Deus, se filho de Deus, se parte apenas de Deus. Se tendo sua própria vontade, se sua vontade estava unida a de Deus, de tal forma que o identificava com Deus, ou se sua natureza divina absorveu a sua natureza humana, passando assim a ter apenas uma natureza, a divina revestida de carne humana. Discussões também sobre a vontade de Cristo. Se ele tinha apenas uma única vontade, ou se ele tinha a vontade dele e a vontade de Deus. Estas questões sacudiram a Igreja dos primeiros séculos da era cristã. Estas inquirições faziam parte de um desejo de afirmação dos dogmas da igreja ou sua demolição. Buscavam a compreensão da natureza de Cristo. Havia um desejo de saber se ele era apenas homem, apenas Deus, o que Ele era: “Que dizem os homens ser o filho do homem?”













A Sexualidade de Jesus de Nazaré:
O filho do carpinteiro. I



Em um mundo extremamente masculino e masculinizado, como os anos dos primeiros séculos da era cristã, conceber que um homem, líder, com a expressividade e carisma de Jesus de Nazaré, o Jesus histórico, não se importasse com a sua proliferação na dimensão da reprodução, em um tempo onde o tamanho da prole demarcava a extensão do poder, e o grau de influência social do macho, nos parece ser uma questão que persistiria às mentes mais avançadas e questionadoras da época, a indiferença de Jesus, o filho do carpinteiro, a essa medida de valor. O que poderia parecer Jesus, a essas pessoas? Ele mesmo questionou os seus discípulos ao indagá-los sobre a sua significação: “Que dizem os homens ser o Filho do homem?” Uma alusão a si próprio. Por que será que tanto é dito sobre Ele ainda hoje? Sobre a sua masculinidade, em especial, subliminarmente, ao longo da história, que se precisou introduzir através das artes a possibilidade de um relacionamento hétero-erótico entre ele e Maria de Magdala? Por que será que sutilmente, nas páginas das Escrituras, a figura da mulher aparece, de vez em quando, como uma tentação, maldição? A mulher é quase sempre a pestilenta, a malvada, aquela que chega para afastar do caminho, matar, destruir planos divinos e seduzir o santo? Por que será que a figura da mulher é construída a partir de uma diabolização? A quem interessa esta estigmatização? Por que esses agravos ao gênero feminino não respeita código algum, enveredando pelos caminhos mais polêmicos rumo à junção da fé, abnegação e sexualização do sagrado, aqui personificado em um dos nomes mais importantes da história da humanidade ou no nome mais importante, a depender do referencial de cada um? Será que houve necessidade de destacar a santidade de Jesus, a partir de sua antítese, o mal? Nesse particular, a figura da mulher, representada em Maria Madalena, fora de fato a imagem do demônio? Seria preciso isto? E por quê? A quem interessa este discurso? Desse modo, continuamos a perguntar, como Ele perguntou: “Que dizem os homens ser o filho do homem”?